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Mostrando postagens de novembro 23, 2008

Falando em movimento sociais e politicos

A revista Época da semana passada trouxe em sua seção de enquete quem é a pessoa mais influente do Brasil, várias pessoas indicam quem eles acham ser o mais influente no país. Normalmente a pessoa que indica escolhe alguém que é de sua área de atuacao , pois assim pode justificar o porquê de sua escolha. O que me deixou preocupado foi ver nessa seção , o cantor Seu Jorge indicar o presidente do banco central Henrique Meireles porque ele mostrou como é realmente a crise, fiquei abismado. Se o cantor fosse economista, não teria importância esse tipo de besteira, mas como atuante cultural, sabedor das dificuldades que o povo passa, ele foi morador de rua, como citar como mais influente uma pessoa que beneficia o sistema financeiro, os bancos e não diz realmente nada que mostre a extensão da crise no Brasil. Continuo admirando o talento de Seu Jorge como cantor, mas como cidadão, negro e que já passou por dificuldades em sua vida, não dá para entender uma alusao nesse sentido a uma

Novas imagens da marcha.

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Final da Marcha, Teatro Municipal, onde se reuniram os primeiros integrantes do MNU - Movimento Negro Unificado.
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20 de novembro de 2008. 5ª Marcha pela Consciência Negra: Estive na 5ª Marcha pela Consciência Negra, no dia 20 de novembro de 2008, acompanhando os companheiros do Circulo Palmarino, entidade da qual faço parte, ajudando na organização de nosso pessoal e trazendo ao debate a questão racial no país. Alguns comentários se fazem necessários a algumas situações nesse dia. Uma das situações que me preocupou foi a chegada do pagodeiro Netinho, agora eleito vereador por São Paulo, por um partido que se dizia de esquerda. Vale ressaltar que continuo tendo respeito por companheiros do partido, mas vocês hão de convir, alguém acredita que o pagodeiro saiba discernir essa questão? Outro fato, que considero uma gafe por parte do nosso vereador eleito, foi dizer que se ele conseguiu chegar aonde chegou todos conseguem, que ele ganha muito mais como pagodeiro do que vai ganhar como vereador, mas que ele está lá para defender os interesses do povo. Aqui eu me lembrei do Clodovil, do Lula deputado, d
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continuacao do debate sobre a crise.

Texto em 26 de novembro de 2008: Continuando sobre o debate, a presença do economista Reinaldo Gonçalves, da UFRJ, nos mostrou que é possível o país passar pela crise, mas não sem muitas dificuldades e que a crise brasileira pode ser mais complicada do que nos outros paises: O texto abaixo é baseado na intervenção do economista, mas os comentários, em sua grande maioria, são meus: Uma radiografia da crise – causas da crise: algumas causas da crise são de ordem conjuntural, já que o governo americano, principalmente na era Bush, a partir de 2001, com receio da recessão, o banco central americano começa a baixar os juros chegando a 1% ao ano, usa grande parte do orçamento com gastos bélicos, para pagar sua divida com os financiadores de sua campanha, também devia satisfações às empresas petrolíferas, iniciando assim as guerras no Oriente Médio. Com a invasão do Afeganistão e logo a seguir a invasão do Iraque sem um motivo concreto, começa então esse “pagamento do empréstimo”, afastando,

continuacao do debate sobre a crise.

A natureza da crise brasileira e sua extensão. - Como na crise mundial, no Brasil, a crise se divide em duas também, a crise real e a crise financeira, com isso, temos que preparar a sociedade para os impactos e turbulências que estão por vir. - Crise cambial – como falamos no tópico anterior, existe especulação cambial mesmo no momento de crise, os especuladores nesse caso tiram o dinheiro do país ou compram dólares e mandam para os paraísos fiscais, nesse caos a evasão de divisa e as diferenças cambiais são um risco para a economia do país. É bom lembrar que o Real já sofreu uma maxidesvalorização frente ao dólar de julho até o início de novembro de mais de 47%. - Crise de commodities – já alardeada há muitos meses pelos produtores rurais principalmente, visando receber subsídios do governo ou facilidades de empréstimos e crédito, é uma das preocupações que deveremos ter nos próximos meses, os commodities são mercadorias sem industrialização ou com pouco grau de beneficiamento, que s
Como o tema do debate é bem amplo, vou postar aqui as direções do debate e os meus comentários aos poucos, a princípio vai parecer desordenado, mas vou tentar enumerar as postagens para facilitar a compreensão , espero que sejam compreensivos com essa situação , pois tenho que ouvir todo o debate e colocar os pontos importantes aqui.

Debate sobre a crise 2008

São Paulo, 22 de Novembro de 2008. Na tarde chuvosa desse sábado, reuniram-se no sindicato dos bancários, aproximadamente 120 pessoas do PSOL e simpatizantes, com o intuito de debater sobre a crise econômica mundial e brasileira. Na mesa de debate estavam Ivan Valente, deputado federal pelo PSOL , César Benjamin, da editora Contraponto, e Reinaldo Gonçalves, professor da UFRJ . A proposta do debate era esclarecer, por meio de uma visão mais técnica e precisa, a extensão real da crise, avaliar como o Brasil foi afetado e ainda será, quais as diferenças entre a crise mundial e a crise brasileira, analisar o modelo econômico atual , suas deficiências e desestruturação perante o momento. As colaborações foram muito importantes, a começar por César Benjamin que mostrou com um descrição de fácil entendimento e com uma linguagem clara para os leigos ali presentes, em suas palavras, comparando a crise para uma melhor compreensão, com um computador: “essa crise não é uma crise de har