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Mostrando postagens de abril 12, 2009

Resposta da Colunista ao texto anterior.

Como a busca e o caminho que escolhi primam pela igualdade, justiça e coerência, segue resposta da colunista: Caro Ailton Obrigada por sua mensagem. Grata pelos elogios, e por perceber sinceridade em meus artigos, especialmente por sentir que há em Nossa Antena uma intenção de coerência e não de agressividade gratuita. Quanto à minha visão sobre prisão especial e prisão comum, estou convicta de que o senhor não entendeu o que quis dizer. Em primeiro lugar (o senhor não é obrigado a saber), eu estava de férias, em Paris, li sobre as prisões comuns na Franca, interessei-me pelo assunto e depois li sobre o voto do Senado em relação aos privilégios para quem tem diploma (dos quais, deixei claro, discordo). Ou seja, eu não tinha a mais remota ideia sobre o que a revista estava cobrindo, que destaques estava dando naquela semana. Escrevi a coluna e enviei. Não há nenhuma relação entre as outras reportagens e meu artigo naquela semana - como aliás, nunca há, embora alguns leitores insistam em

Coluna Nossa antena de época

Enviei esse texto, dando minha opinião em relação a matéria, segue para conhecimento: Prisão especial: direito ou privilégio? Gosto da maneira que a colunista Ruth de Aquino expõe suas idéias, na maioria das vezes baseadas nas reações da sociedade, como boa representante da classe média, ela consegue, boa parte das vezes, expor o sentimento dessa camada. Gosto da perspicácia com que aborda os temas, sua forma irônica, até certo ponto trivial, que não exige grande inteligência para entender. Gosto dos textos, corridos, sem abordagens truncadas. Gosto da Ruth, mesmo quando não concordo com ela, diferente de pessoas como Reinaldo Azevedo, Diogo Mainard, ela consegue ser legal, charmosa em sua escrita, indignada na dose certa, sensata em várias situações. No entanto, nas duas ultimas edições de época, o editorial foi sem vergonha na edição de 31 de março e nas reportagens do dia 06/04, é ai que entra minha fala em relação à Ruth. Mas vamos colocar algumas separações, para entender melhor a

Cotas para quê?

Cotas para quê? Com essa pergunta retórica os repórteres Leandro Loyola, Nelito Fernandes, Margarida Telles e Francine Lima começam a matéria da época de 6 de abril de 2009, com o seguinte veredicto para a questão: “Reservar vagas para negros e índios ou estudantes pobres nas universidades públicas não resolve uma injustiça histórica – e cria ainda mais problemas”. Como parece, com essa constatação, os repórteres que atuaram nessa matéria devem ser especialistas em História, movimentos negros, injustiças sociais e soluções para problemas que abundam nossa sociedade. No entanto, vale lembrar aos repórteres, que as matérias sobre fome, pobreza e busca de soluções reais para essas situações não são muito constantes na mídia, são situações escondidas ou trazidas de forma mais amena possível para que a opinião pública não se manifeste. É interessante manter sempre em voga os desmandos políticos e da justiça, pois assim as injustiças sociais serão menores com o tempo tendo a sociedade como