Conselho de que?

O conselho de ética da câmara absolveu ontem o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, do processo iniciado quando da operação da PF “Santa Teresa” que investigou, entre outras coisas, o desvio de verbas do BNDES e o envolvimento de ONG’s ligadas ao deputado e à sua esposa.

O link do portal g1 (as notícias foram avaliadas também em outros portais como no IG, UOL e Terra) traz as personagens que votaram a favor e contra a cassação do parlamentar: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL909516-5601,00.html

Os velhos vícios das velhas éticas predominam até hoje, sem levar em conta o bom senso e a racionalidade; cabe ao cidadão tomar atitudes, reagir, resistir e cobrar, mas a pergunta que não se cala nesse momento: o que é ser cidadão? Fiquei confuso, temos que pensar mais sobre esse negócio de cidadania e ética.

O ministro do STF, figura constante e importante nessa fase da democracia, Carlos Ayres Brito, deixou claro, no entanto, que a atitude do conselho de ética é administrativa, não tem vinculação com o processo que tramita no Supremo envolvendo o deputado do PDT. Esperemos que ele tenha razão, que a politicagem não bata às portas dessa casa como fez em outras ocasiões.

Vale dizer aqui o quanto é importante ter a “força” sobre seu desmando, essa proteção que custa aos trabalhadores e ao Estado muito dinheiro, oferece cursos que estão sempre sob suspeita. Nem Luke Skywalker tinha tanto poder; que o lado negro nao tome conta de nós.

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