Declaração universal dos direitos humanos



Artigo I
       “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão  e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.” 

Quando vemos ações que tiram bolivianos, chineses e trabalhadores brasileiros no geral, de cativeiros é baseado neste artigo da declaração universal que isso se torna realidade. São os direitos humanos ou das pessoas é que permitem que as leis, pelo menos parte delas, são para proteger e privilegiar a vida.
O que temos visto é um estado incapaz de gerir estas premissas, truculento e inescrupuloso, se apoiando nas leis que protegem e privilegiam somente o patrimônio e esquece-se do valor da vida, da dignidade e dos direitos das pessoas. Hoje é difícil que aceitar as agressões racistas, pois já temos a muito tempo a escravidão legal abolida, no entanto, a informalidade ainda mantem escravos, sejam eles pagos com salários miseráveis ou realmente usando pessoas sem oferecer condições mínimas de humanidade.
As questões relacionadas a esta liberdade têm sido sentidas quando vemos o sistema carcerário, extremamente destituído de qualquer que seja o valor humano das pessoas que lá estão; os índios sendo colocados em situações degradantes em seus próprios territórios, com mortes e ataques físicos sem a intervenção do estado para protegê-los. E vão além, uma constante busca pela demarcação de terras indígenas ou quilombolas para beneficiar os grandes latifundiários.
Falar sobre fraternidade com agentes do estado que não respeitam a vida, a fragilidade desta e a força física do seu oponente parece ser piada. Temos visto isso em reportagens onde policiais atiram em pessoas de comunidade quando estes fazem manifestações contra desmandos, contra índios que querem manter sua cultura e tradição, contra pessoas que moram em terrenos que não cumprem suas funções sociais e são espancadas com agressões a mulheres e crianças.

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